Livro traz de volta O Judoka pelo seu maior
artista!
Obra que resgata as histórias geniais criadas e desenhadas por FHAF, perdidas desde os anos 70, entra em campanha no Catarse.
Em maio de 1970 foi lançada a sétima aventura em quadrinhos de um personagem que marcou época e a infância de milhares de fãs dos quadrinhos nacionais: chegava às bancas a aventura “A Caçada”, de O Judoka, Um Herói Brasileiro, personagem publicado mensalmente pela revista de mesmo nome, lançada pela Editora Brasil-América (Ebal). Era a primeira história escrita e desenhada por um desenhista desconhecido até então: Floriano Hermeto de Almeida Filho, que assinava como FHAF.
Ao imprimir ao personagem agilidade cinematográfica e enquadramentos inusitados dignos dos grandes mestres do desenho, seu trabalho causou frisson no mercado nacional e chamou a atenção da crítica especializada da época e de estudiosos dos Quadrinhos como Álvaro de Moya e Moacy Cirne.
Em resenha publicada na cultuada Revista de Cultura Vozes, Cirne considerou a história de estréia de FHAF em O Judoka como a Melhor História do Ano. E olha que Floriano Hermeto concorreu com gigantes dos quadrinhos, como Mauricio de Sousa, que ficou com o 2º lugar com a história O Astronauta e o Mundo do Sonho, Esteban Maroto, em 3º lugar, com Cinco Por Infinitus - A Formação da Equipe, e Jack Kirby e Stan Lee, em 7º lugar com O Planeta Vivo, uma história do Thor.
Álvaro de Moya levou os desenhos de FHAF para uma exposição no badalado Congresso Internacional de Quadrinhos de Lucca, na Itália, em 1971.
O fato é que, nos seis números anteriores, dois ótimos desenhistas se revezaram para dar forma ao personagem: Eduardo Baron e Mario Lima. Mas foi Floriano Hermeto que realizou mudanças importantes no personagem, dando consistência ao roteiro, além de fazer uma brilhante releitura da estrutura visual de suas histórias. Com o seu traço arrojado e inovador, que lembrava o estilo moderno de desenhistas internacionais como Jim Steranko, Guido Crepax e Esteban Maroto, O Judoka alcançou um patamar jamais imaginado pela Ebal.
A revista do Judoka foi um sucesso de vendas e o personagem chegou às telas do cinema num filme estrelado pelo modelo Pedro Aguinaga e a atriz Elizângela. Publicada até julho de 1973 muitos outros desenhistas assumiram a responsabilidade de traçar novas aventuras. Foram 46 histórias ao todo e quase uma dezena de desenhistas. Mas ninguém alcançou a qualidade gráfica que FHAF deu ao personagem em suas cinco histórias.
Engenheiro Civil Sanitarista, Floriano trabalhava na construção do Metrô carioca nessa época. Desenhou por prazer. Queria fazer quadrinhos no Brasil, mas um emprego que lhe dava segurança econômica falou mais alto. Seu estilo entrou para a História dos quadrinhos no Brasil e precisa ser resgatado. O livro O Judoka, por FHAF, que está em campanha no Catarse, site de financiamento coletivo (https://www.catarse.me/judokaporfhaf), faz justiça a esse desenhista e roteirista ímpar.
No livro de 180 páginas, serão republicadas as cinco histórias clássicas de O Judoka desenhadas por FHAF, que foram lançadas originalmente entre maio de 1970 e abril de 1972. Além delas, a obra virá repleta de extras:
• Entrevista com Floriano Hermeto; • Um panorama histórico e cultural da época; • 15 PÁGINAS INÉDITAS desenhadas por FHAF: seis páginas com uma nova aventura do Judoka que jamais foi publicada; além de duas páginas de Zorro (The Lone Ranger) e sete páginas de uma aventura com cangaceiros que estava sendo produzida para a Ebal.
Para sair do papel, esta obra histórica deve ser apoiada no Catarse por quem gosta de quadrinhos, principalmente da boa HQ nacional, e também por aqueles que acreditam que obras de grandes desenhistas não podem ficar esquecidas no passado.
Este projeto segue a tradição – muito comum nos Estados Unidos e na Europa, mas pouco realizada no Brasil – de trazer para o presente as obras de artistas que se destacaram num determinado momento da História dos quadrinhos. O Judoka, de FHAF junta-se a obras que honram o legado de nossos mestres, como Ângelo Agostini, em “As aventuras de Nhô-Quim & Zé Caipora : os primeiros quadrinhos
brasileiros”, lançado pela Editora do Senado, e Renato Silva, em “A Garra Cinzenta”, publicado pela Conrad Editora, entre outras.
Visite a página deste projeto no Facebook: https://www.facebook.com/judokaporfhaf/ E no Catarse: https://www.catarse.me/judokaporfhaf
Apoie! Curta! Divulgue! Vamos valorizar os nossos artistas!
Obra que resgata as histórias geniais criadas e desenhadas por FHAF, perdidas desde os anos 70, entra em campanha no Catarse.
Em maio de 1970 foi lançada a sétima aventura em quadrinhos de um personagem que marcou época e a infância de milhares de fãs dos quadrinhos nacionais: chegava às bancas a aventura “A Caçada”, de O Judoka, Um Herói Brasileiro, personagem publicado mensalmente pela revista de mesmo nome, lançada pela Editora Brasil-América (Ebal). Era a primeira história escrita e desenhada por um desenhista desconhecido até então: Floriano Hermeto de Almeida Filho, que assinava como FHAF.
Ao imprimir ao personagem agilidade cinematográfica e enquadramentos inusitados dignos dos grandes mestres do desenho, seu trabalho causou frisson no mercado nacional e chamou a atenção da crítica especializada da época e de estudiosos dos Quadrinhos como Álvaro de Moya e Moacy Cirne.
Em resenha publicada na cultuada Revista de Cultura Vozes, Cirne considerou a história de estréia de FHAF em O Judoka como a Melhor História do Ano. E olha que Floriano Hermeto concorreu com gigantes dos quadrinhos, como Mauricio de Sousa, que ficou com o 2º lugar com a história O Astronauta e o Mundo do Sonho, Esteban Maroto, em 3º lugar, com Cinco Por Infinitus - A Formação da Equipe, e Jack Kirby e Stan Lee, em 7º lugar com O Planeta Vivo, uma história do Thor.
Álvaro de Moya levou os desenhos de FHAF para uma exposição no badalado Congresso Internacional de Quadrinhos de Lucca, na Itália, em 1971.
O fato é que, nos seis números anteriores, dois ótimos desenhistas se revezaram para dar forma ao personagem: Eduardo Baron e Mario Lima. Mas foi Floriano Hermeto que realizou mudanças importantes no personagem, dando consistência ao roteiro, além de fazer uma brilhante releitura da estrutura visual de suas histórias. Com o seu traço arrojado e inovador, que lembrava o estilo moderno de desenhistas internacionais como Jim Steranko, Guido Crepax e Esteban Maroto, O Judoka alcançou um patamar jamais imaginado pela Ebal.
A revista do Judoka foi um sucesso de vendas e o personagem chegou às telas do cinema num filme estrelado pelo modelo Pedro Aguinaga e a atriz Elizângela. Publicada até julho de 1973 muitos outros desenhistas assumiram a responsabilidade de traçar novas aventuras. Foram 46 histórias ao todo e quase uma dezena de desenhistas. Mas ninguém alcançou a qualidade gráfica que FHAF deu ao personagem em suas cinco histórias.
Engenheiro Civil Sanitarista, Floriano trabalhava na construção do Metrô carioca nessa época. Desenhou por prazer. Queria fazer quadrinhos no Brasil, mas um emprego que lhe dava segurança econômica falou mais alto. Seu estilo entrou para a História dos quadrinhos no Brasil e precisa ser resgatado. O livro O Judoka, por FHAF, que está em campanha no Catarse, site de financiamento coletivo (https://www.catarse.me/judokaporfhaf), faz justiça a esse desenhista e roteirista ímpar.
No livro de 180 páginas, serão republicadas as cinco histórias clássicas de O Judoka desenhadas por FHAF, que foram lançadas originalmente entre maio de 1970 e abril de 1972. Além delas, a obra virá repleta de extras:
• Entrevista com Floriano Hermeto; • Um panorama histórico e cultural da época; • 15 PÁGINAS INÉDITAS desenhadas por FHAF: seis páginas com uma nova aventura do Judoka que jamais foi publicada; além de duas páginas de Zorro (The Lone Ranger) e sete páginas de uma aventura com cangaceiros que estava sendo produzida para a Ebal.
Para sair do papel, esta obra histórica deve ser apoiada no Catarse por quem gosta de quadrinhos, principalmente da boa HQ nacional, e também por aqueles que acreditam que obras de grandes desenhistas não podem ficar esquecidas no passado.
Este projeto segue a tradição – muito comum nos Estados Unidos e na Europa, mas pouco realizada no Brasil – de trazer para o presente as obras de artistas que se destacaram num determinado momento da História dos quadrinhos. O Judoka, de FHAF junta-se a obras que honram o legado de nossos mestres, como Ângelo Agostini, em “As aventuras de Nhô-Quim & Zé Caipora : os primeiros quadrinhos
brasileiros”, lançado pela Editora do Senado, e Renato Silva, em “A Garra Cinzenta”, publicado pela Conrad Editora, entre outras.
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