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Olá pessoal uma boa
Quarta Feira a todos vocês que visitam o nosso blog e que apreciam um bom gibi
brazuca.
Hoje trazemos a obra
de um autor chamado Ricardo Soathman; que apesar do sobrenome estrangeiro “é
brasileiro”.
Ricardo, um
apaixonado pelo cinema e pela arte sequencial, fez a adaptação do Filme
Nosferatu, utilizando uma técnica onde ele trabalhou tendo como base os
próprios filmogramas, e isso agregou na conservação do clima dos filmes
mudos da década de 20.
Sinópse:
“Ninguém pode negar o
misticismo implícito no filme dirigido por F. W. Murnau.
Nosferatu, Eine
Symphonie Des Graues é um clássico do cinema mudo, impressionista alemão,
realizado em 1922. Nosferatu é considerado por muitos críticos de cinema a mais
fiel adaptação cinematográfica do famoso romance de Bram Stoker, Drácula.
Nosferatu é, na
verdade, baseado no romance de Stoker, mas como Murnau não possuía os direitos
de adaptação, foi obrigado a mudar os nomes e locais. Mantendo, ainda assim a
trama original, o que acabou lhe custando um processo por violação de direitos
autorais, e a consequentemente destruição das cópias do filme, a mando da justiça.
O fato é que a obra
sobreviveu, historiadores acreditam que por conta da grande distribuição, alguma
cópias sobreviveram, outros, acreditam na incapacidade de Murnau em destruir todas as cópias de seu trabalho.
Eu prefiro acreditar
no misticismo da obra.
Não fosse essa, uma
história que já valeira o interesse da obra, em 1979, Werner Herzog produziu
outro filme, que embora oficialmente fosse mais uma adaptação do romance de Stoker,
na verdade, homenageia o clássico de Murnau.
Na versão de Herzog,
como a obra de Stoker já era de domínio publico, os personagens puderam ser
renomeados e Orlok, foi retratado como Drácula, em uma interpretação de Klaus
Kinski.
É consenso na
comunidade cinematográfica que Orlok, personagem central da trama de Nosferatu,
é a mais fiel personificação do Conde Drácula, já feira no cinema.
Max Schereck,
conseguiu dar a sua interpretação, uma visão única
Trazer essa obra a um
novo ambiente foi um grande desafio, a autor Ricardo A. Soathman, pessoalmente
um retorno às origens.
A beleza visual de
Nosferatu, e a linguagem narrativa de Murnau são na verdade, uma aula de arte
sequencial. Seja ela filmada ou desenhada.
A associação entre os
formatos é assustadora.
Sem duvida Ricardo
considerou um privilegio adaptar essa obra”.