Olá
amigos, quero me desculpar pelo desaparecimento, mas a placa mãe do meu PC
queimou, mas agora já estou equipado para dar sequencia a nossa viagem no tempo
para visitar a “Banca de Gibis”, lá do seu bairro, para lembrar quando você era criança e ia
lá para comprar as revistas dos seus heróis favoritos.
O
Brasil comporta artistas geniais das mais variadas nacionalidades. Eugenio Colonnese é o mais brasileiro
destes estrangeiros. Oriundo da Itália iniciou nos quadrinhos em 1949, na
Argentina. Esse europeu já se encontrava próximo da pátria que orgulhosamente o
acolheria, o Brasil. Em 1964 em plena ditadura militar Eugenio Colonnese
imigrou para o Brasil, e junto com outro artista genial nascido no país irmão, Rodolfo Zalla, fundou o Estudio D-arte,
uma prolifera indústria de quadrinhos, localizado em São Paulo. Neste período
nasceram personagens ímpares para nossa história quadrinhistica: Mylar, Morto
do Pântano, Mirza, O Gato e X-Man, só para citar alguns.
Colonnese
trabalhou para a EBAL, a mega editora do Rio de Janeiro que por mais de 40 foi
a maior editora do Brasil e para a Editora Saraiva, desenhando obras
diversificadas.
Mas,
uma crise no mercado de quadrinhos brasileiro levou o grande artista ao mercado
de livros didáticos onde trabalhou na Editora
Ática,
Os
anos 80 viram nascer um boon de quadrinhos nacionais na saudosa Editora Vecchi
e pelas mãos de Otácilio D’Assunção Barros, nosso bravo ítalo-brasileiro voltou
a fazer quadrinhos nas, hoje lendárias revistas: Spektro e Pesadelo. O Estudio
D-Arte, que sempre forneceu material para muitas editoras, por uma iniciativa
de Rodolfo Zalla, foi transformado em editora, relançando os personagens de
terror de Colonnese (Mirza e Morto do Pântano) em suas revistas (Calafrio e
Mestres do Terror); regozijando os leitores brasileiros por um bom período de 5
anos.
Na
década do ano 2000, editoras como: a Editora Escala e Editora Ópera Graphica
(esta ultima já encerrou suas atividades), trouxeram das cinzas maravilhas das
artes gráficas nacionais. E entre estas preciosas “Fênix”, está Eugenio
Colonnese, com a publicação de vários álbuns e revistas didáticas sobre a arte
de desenhar.
Esta
postagem que apresentamos foi publicada pela EBAL, no ano de 1972 por ocasião
do Sesquicentenário da Independência do Brasil, com texto de Pedro Anísio e a
arte primorosa de Eugenio Colonnese, com destaque especial para o grande
trabalho de pesquisa de trajes, e uniformes de época mostrando toda a seriedade
e dedicação deste que é um dos maiores ilustradores da arte sequencial do
mundo.
Então
meus amigos cliquem na hiperligação, e se extasiem com esta magnifica obra.
Aplaudo a idéia de um blog sobre gibis brasileiros. Su fã incondicional da turma do Pereê. Também já possuí, décadas atrás, uma revista com a origem do Tupãzinho. Pergunto-me se
ResponderExcluiralgum exemplar ainda restará pelo Brasil afora...
Olá amigo Sooper,
ResponderExcluirFico satisfeito que tenha gostado do nosso blog.
Quanto as revista do Pererê e Tupãnzinho, com certeza há exemplares, que podem até serem comprados, mas o preço é alto,nos resta a alternativa de lermos as edições virtuais dos scans.
Abração, e continue a nos acompanhar que muita coisa boa será postada no blog.
Sabino
Prezado Sabino,
ResponderExcluirEm minha humilde opinião, os scans postados estão pecando ao retirar as páginas de propagandas das revistas, bem como páginas iniciais de comentários, conversas com os leitores, as contracapas, páginas de expediente, etc. Quem gosta -- e estuda as HQ no Brasil -- aprecia isso, pois é através delas que ficamos sabendo de muita coisa qua aconteceu nas editoras.
Agenor
Olá amigo Agenor,
ExcluirConcordo plenamente contigo, as contracapas, paginas de expediente, propaganda realmente são muito importantes, Mas infelizmente muita coisa do meu acervo foi digitalizado por terceiros e a falta do material que você citou é lamentável, mas por outro lado o blog tem o objetivo de divulgar o trabalho dos artistas brasileiros, é claro que sempre que tiver o material completo das revistas ele será postado na integra
Grande abraço e grato por seu comentário.
Sabino.
Olá, Agenor e Sabino! Eu também sempre escaneio as revistas completas, com todas as propagandas e contra-capas. Isso faz parte da história do país. Quanta saudade não matamos as vezes vendo antigas propagandas que eram publicadas nas revistas de nossa infância e adolescência... Estas imagens são históricas e devem sempre ser preservadas.
ResponderExcluirAbraços
Alvarez
Olá amigo Alvarez,
ResponderExcluirNa minha opinião a sua forma de scanear a revista completa, é muito correta, pois na verdade a pessoa está registrando e preservando a obra de uma época, ou seja tem valor histórico favorecendo aos estudiosos sobre os quadrinhos.
Eu por mim sempre faço o scaner completo da revista, mas tem muita gente que não pensa neste sentido, e com isso se perde quando se pensa na questão do material para pesquisa.
Grato por seu comentário.
Grande Abraço
Sabino